Graciete Ramos
Biography
Nasceu em 1973, em França, na cidade de Luxeuil-Les-Bains. Reside em Maceira, Leiria,
onde tem atelier de pintura.
Frequentou o CAC, Centro de Artes e Cultura de Maceira e a SNBA de Lisboa.
Expõe com regularidade individualmente.
2019 – “Diálogo com o Quotidiano”, na Livraria Ler Devagar, no LX Factory, Lisboa.
2021 – “Poética do Devir”, na Biblioteca Municipal Afonso Lopes Vieira, em Leiria.
2023 – “QUANDO OS OBJETOS FALAM”, na Biblioteca Municipal Afonso Lopes Vieira, em
Leiria.
Participou em exposições coletivas em Portugal e no estrangeiro, entre as quais:
2018 – II Bienal de Artes Plásticas do Distrito de Leiria CPLP/Galiza, no Mosteiro da Batalha.
2019 – “Espessura Longa”, uma exposição onde 13 artistas apresentam obras que lançam
um alerta sobre as diversas formas de violência, no Museu MIMO, Leiria.
2021 – “Pintura sob a luz vermelha”, foi um evento e uma exposição que decorreu na Igreja
de S. Pedro, em Leiria, em que 37 artistas foram desafiados a pintar ao vivo sob a luz
vermelha.
2021 – “QUOD CORONA”, na livraria Ler Devagar, no LX Factory, Lisboa
2022 – “Vontade de Abraçar” e,
“She is The One”, na Arca Gallery Portugal, em Lisboa;
“Creadores” e,
“Diálogos a través del arte”, na Galeria Sala Aires, em Córdoba, Espanha.
Prémio de pintura ganho no evento “A ARTE AS GENTES E O PATRIMÓNIO”, um
evento cultural, plural e diverso, com escultura ao vivo, pintura e palestras, instalação, dança,
música e teatro que decorreu em Maceira, Leiria.
“Velasquez Award 2022”
2023 – “From me to you” e,
“Vivo X el arte”, na Galeria Sala Aires, em Córdoba, Espanha
“Renascer da Consciência” e,
“Tons da Vida”, na Arca Gallery Portugal, em Lisboa.
“Pinto naturezas mortas, pinturas da vida. É através dos objetos marcados tanto pelo tempo
quanto pelas ações dos que os acompanharam, das frutas e das flores que na ausência,
denunciam a presença do ser humano e as suas vivências.
O preto, nas minhas pinturas, é a consciência das barbáries e dos crimes da guerra, é o
silêncio que precede o grito dos objetos e das flores. O fundo sombrio não poderia assim
ser de outra forma, no entanto, aparece outro plano que é luminoso, é testemunha, é
narrador, denuncia, apela e sugere. Vidro, fruta e flores entre outros objetos tornam-no
inteiro e nesta completude, a feminilidade e a sensualidade aparecem. Sou mulher, sou mãe,
a feminilidade nas minhas pinturas é de onde tudo parte e para onde tudo converge. É nas
flores e nas frutas que vejo feminilidade e sensualidade, vejo-a do mesmo modo na
cristalinidade e na delicadeza de um objeto em vidro. Tão natural, forte e bela é essa
substância, o vidro.
É nestes dois planos, entre o silêncio e luz, que é oferecida ao nosso olhar a possibilidade
da descoberta ou a possibilidade da imaginação como um lugar a ser preenchido pela
emoção estética.